segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Reflexão acerca do jogo educativo apresentado:

Ao utilizarmos como recurso educativo um software multimédia devemos fazer uma avaliação no que diz respeito à qualidade do mesmo, de modo a averiguarmos a sua pertinência. Existem vários aspectos a ter em conta no decorrer dessa avaliação, como é o caso da análise do produto propriamente dito, a utilização e exploração pedagógica que foi realizada ou se pretende fazer do produto – a fim de avaliar o seu potencial pedagógico e, por último, devemos perceber quais as aprendizagens que resultam da utilização do software educativo em questão.
Tendo por base estes três parâmetros de avaliação, analisámos o jogo educativo escolhido por nós em contexto de sala de aula. O jogo que decidimos apresentar foi o Jogo da Glória, sobre o funcionamento da Língua Portuguesa, (disponível aqui), retirado do site Ludotech.
Relativamente à análise do aspecto visual do software em causa, concluímos que tem uma apresentação apelativa a nível estético, não utilizando cores demasiado fortes que com uma utilização mais demorada do jogo poderiam tornar-se agressivas para os seus utilizadores. No começo de cada jogo, existe uma janela com as instruções necessárias para perceber o objectivo e o modo de funcionamento do mesmo, sempre disponível através de um ícone (situado em baixo, no ecrã).
Ao utilizarmos o Jogo da Glória concluímos que é de fácil utilização e adaptado a utilizadores a partir do 5º e 6º ano de escolaridade. No entanto, encontrámos uma falha ao nível da escrita que pode confundir os jogadores, pois o jogo não assume caracteres especiais (como por exemplo “ç” e acentuação), o que dificulta a leitura. Isto assume proporções mais graves se tivermos em conta de que se trata de um jogo de Língua Portuguesa.
Um aspecto positivo é o facto de o jogo não ter contador de tempo nem limite de respostas erradas, o que proporciona uma maior liberdade à criança de seguir o seu raciocínio ou usar várias estratégias a fim de encontrar a resposta certa (pesquisa na Internet, recurso a um adulto ou ao colega do lado, entre outras hipóteses).
Um factor que facilita e auxilia a criança é o facto de as questões serem apresentadas com escolha múltipla. Sendo um jogo que admite até quatro jogadores, fomenta uma competição saudável e um maior interesse em acertar nas resposta com vista a ganhar o jogo.
Em relação às aprendizagens que este jogo proporciona, concluímos que apenas testa os conhecimentos adquiridos anteriormente e não os incute. Quando a criança dá uma resposta errada esta é punida com o recuo para a casa de onde veio e não lhe é facultada a resposta correcta à pergunta colocada. Ou seja, o Jogo da Glória sobre o Funcionamento da Língua Portuguesa não proporciona às crianças que o utilizam aprendizagens sobre a temática em questão, assumindo assim apenas o papel de jogo lúdico através do qual os seus utilizadores testam os seus conhecimentos sobre a Língua Portuguesa e aspectos relacionados com o seu funcionamento.


Bibliografia:

- COSTA, Fernando Albuquerque; Avaliação de Software Educativo, Ensinem-me a pescar!; Universidade de Lisboa;

- CARVALHO, Ana; Como olhar criticamente o Software Educativo Multimédia; Universidade do Minho;
Ana Margato
Ana Sousa
LEB 3A

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Actividades fabricadas no Jclic

O tema escolhido para os jogos elaborados no programa "Jclic" foi "Os Animais da Quinta", sendo que estes são dirigidos a crianças do ensino Pré-Escolar,entre os 4 e os 5 anos.
Esta é uma temática que se relaciona directamente com o conhecimento das crianças do mundo que as rodeia e estes jogos servirão para que tenham contacto com este tipo de seres vivos, ao nível dos seus nomes, do seu aspecto e dos sons que produzem. Além disso, as actividades visam também incutir nas crianças a noção de letra e palavra associada ao som, através dos nomes escritos e produzidos sonoramente.
A palete de jogos inicia-se com um ecrã de informação, destinado aos educadores, com informação respeitante ao conteúdo dos mesmos e aos objectivos que se pretendem. A primeira actividade, intitulada "Vamos Descobrir Alguns Animais da Quinta" é unicamente de exploração e mostra alguns animais da quinta. Quando se clica na imagem do animal, surge o nome do mesmo escrito e falado.




O segundo jogo intitula-se "Sabes Como se Chama?" e tem como objectivo que as crianças consigam ligar o nome do animal à imagem correcta. Tal como em todos os jogos, o nome do animal é dito para além de estar escrito.


O terceiro jogo, "Qual o Som do Animal?" pretende que se ligue o som que cada animal produz ao animal correcto.



O quarto jogo, por sua vez, chama-se "Encontra o par", sendo um jogo de memória. Cada animal tem um par que as crianças terão de achar.




A quinta actividade pede que se encontre, entre vários animais, uma família completa. A criança terá de clicar nos elementos da mesma para vencer o jogo.




O último jogo, chamado "Quais os Animais Que Não São da Quinta?" e possui alguns animais selvagens que os jogadores terão de identificar como intrusos no contexto em questão.


Para aceder às nossas actividades, clique aqui


Seguidamente mostraremos toda a webgrafia utilizada na construção destes jogos:

Imagens:

galinha

galo

pintainho

vaca

boi

vitelo

ovelha

borrego

carneiro

cabra

bode

cabrito

porco; porco

cavalo

potro

patinho

pato

gato

gatinho

cão

cachorro

leitão

tigre

águia

girafa


Sons:

sons de animais



As Alunas:
Ana Raquel Margato
Ana Sousa
LEB 3A

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Jogo Educativo

No passado dia 2 de Novembro de 2010, na vertente de TIC da Unidade Curricular de LPTIC, apresentámos a nossa escolha para um Jogo Educativo, neste caso direccionado para a Língua Portuguesa. Retirámos o jogo do site "Ludotech", um site de jogos direccionados para as disciplinas de Língua Portuguesa e História, tendo também alguns jogos matemáticos. A organização do mesmo é a seguinte:



O jogo seleccionado foi o Jogo da Glória, sobre a temática de Funcionamento da Língua. Aqui mostramos a apresentação visual do mesmo.


Neste jogo, é possível a participação de uma a quatro pessoas. A cada jogada, lança-se o dado virtual e vão sendo colocadas questões de Funcionamento da Língua a que os jogadores terão de responder correctamente, sendo assim recompensados com uma mensagem encorajadora. Caso contrário, serão punidos através do retrocesso à casa de onde partiram. Não existe um limite de tempo para cada jogada. Quando se calha numa casa especial (Sol ou Serpente), o utilizador pode jogar de novo, se acertar na pergunta; do mesmo modo, quando se está numa casa do fundo da escada, subir-se-á pela mesma se se responder de uma forma correcta. Quando a casa é uma cabeça de serpente e se responder incorrectamente, descer-se-á a serpente até à casa onde o seu corpo termina.
As razões que levaram à escolha deste jogo foi a sua vertente lúdica e até algo competitiva (que surge como um factor de motivação); o facto de poder ser jogado em grupo e as aprendizagens a que incita, já que o utilizador deve ter alguns conhecimentos prévios acerca do Funcionamento da Língua para conseguir avançar no jogo o mais depressa possível e ser o primeiro a chegar à casa final (se jogar em grupo), ou apenas de conseguir terminar com o máximo de respostas correctas possível.
Para terminar, cremos que este é um jogo adaptado para utilizadores a partir do 5º e 6º ano de escolaridade, já que possui algumas questões que consideramos mais complexas. Deixamos o site e o jogo à disposição de cada um, através dos links:

As alunas,
Ana Margato
Ana Sousa
LEB 3A

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

As TIC no processo de ensino-aprendizagem: Uma presença desejável ou dispensável?

Actualmente, vivemos numa sociedade onde as novas tecnologias assumem um papel fundamental e são, de certo modo, uma nova forma de vida sem a qual já não passamos.
A constante evolução da sociedade conduz a um desenvolvimento quase obrigatório por parte da educação, já que esta é uma “actividade sócio-comunitária” (Botelho, 2006). A crescente evolução da tecnologia no mundo faz com que a educação tenha de acompanhar essa crescente sede tecnológica de modo a não se tornar ultrapassada e obsoleta.
Temos no entanto de ter em conta que, como em tudo, é possível dizer que estamos na presença de uma faca de dois gumes: se por um lado a presença das TIC prepara melhor as crianças para as novas exigências da sociedade, e lhes permite uma participação mais activa no processo de aprendizagem, por outro existe sempre a possibilidade de incorrer nos fenómenos de infoexclusão e infolatria. No que diz respeito ao primeiro, deve ter-se em conta que existem alunos sem possibilidades de possuir ou aceder regularmente a um computador. Esses alunos ficam assim em desvantagem em relação aos restantes numa situação em que o professor faça apenas uso das plataformas moodle ou do e-mail para enviar trabalhos e apontamentos. No caso do segundo fenómeno, este prende-se com uma questão de pensamento falacioso que sugere que as tecnologias são a solução de todos os problemas da sociedade e que, utilizando-as na educação, todos os alunos passarão a ser brilhantes e deixará de existir insucesso escolar. Isto, levado a um ponto hiperbólico, traduz o pensamento de muitos cidadãos da era tecnológica em que nos inserimos. Há que ter em conta que “As novas tecnologias não são a pedra filosofal para o sucesso educativo” (Paz, 2008).
Com o surgimento da Internet, todas os povos e respectivas culturas estão ligados através de uma partilha de vivências e da troca mútua de conhecimentos. Esta “sociedade em rede” permite ou facilita o fenómeno da multiculturalidade que, posteriormente, poderá evoluir para a interculturalidade na verdadeira acepção da palavra. Deste modo, as Tecnologias de Informação e Comunicação, em especial a Internet, trazem mais-valias a cada um de nós, pois, mesmo sem haver deslocação física, poderá existir contacto entre culturas e povos distintos.
Concordamos com o uso das TIC nas aulas como forma de cativar e incentivar os alunos a uma participação activa e dinâmica no processo de aprendizagem, tenho também alguns receios e hesitações: em primeiro lugar, com o facilitismo crescente que a internet tem vindo a trazer. Não desmentindo que somos utilizadoras frequentes das informações fornecidas pelo mundo da internet, tanto a um nível pessoal como académico, esta nova acessibilidade de informações é uma tentação demasiado grande para a chamada “geração copy-paste”. Nesta vertente, não existe um tratamento de informação, sendo que os alunos se limitam a retirá-la da internet, a colocá-la num documento Word (por vezes nem tendo a atenção de utilizar o corrector ortográfico) e a ter esperança de que o professor não repare. Outro receio premente é o do aumento de sedentarismo. Se hoje em dia se ouve falar por todo o lado de que vivemos num ambiente cada vez mais adepto desta modalidade de vida, não cremos que o aumento das horas passadas em frente a um computador na sala de aula vá servir como um combate a esta questão, mas sim como um estímulo (referimo-nos a este caso especifico ao uso dos Magalhães). Este último argumento não é visto por uma perspectiva de ensino mais antigo, em que as crianças passavam horas sossegadas a escutar um professor, mas sim de um método de ensino mais dinâmico, à qual nós próprias fomos acostumadas no primeiro ciclo, em que os alunos participam activamente com jogos, actividades e troca de ideias.
Posto isto, defendemos que as TIC são uma presença desejável no processo ensino-aprendizagem, pois proporcionam ao aluno uma forma dinâmica, enriquecedora e diversificada de adquirir conhecimentos. O factor que deverá ser sempre tido em conta é o uso correcto destas novas tecnologias de modo a tirarmos o melhor partido das mesmas sem incorrermos nos riscos que um uso indevido acarreta.



Ana Margato
Ana Sousa
LEB 3A

Apresentação

Este blog foi criado por alunas do 3º Ano da Licenciatura em Educação Básica, da Escola Superior de Educação de Setúbal, no âmbito da Unidade Curricular Língua Portuguesa e Tecnologias de Informação e Comunicação.

A sua finalidade reside em publicar trabalhos elaborados pelas autoras do mesmo, divulgar artigos de interesse relacionados, não só com a Língua Portuguesa, mas também com diversas áreas de Educação que consideremos relevantes para os possíveis utilizadores do blog.

As alunas esperam assim contribuir para uma partilha de conhecimentos e informações entre todos os que se interessam pelos temas relacionados directamente com a Educação.


Ana Margato

Ana Sousa

LEB 3A