quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Reflexão sobre a Televisão e a Escola

A televisão faz parte do quotidiano da sociedade portuguesa há cerca de cinquenta anos. Com o passar do tempo, este aparelho tem vindo a desenvolver-se e a ganhar uma importância crescente para a generalidade dos indivíduos e o acto de “ver televisão” começa a assumir uma vertente mais interactiva e dinâmica. A mudança que se tem verificado nas próprias transmissões tem sido um factor fulcral para este acontecimento: o número de canais aumenta de dia para dia, aumentando assim o número de programas disponíveis e a responsabilidade do espectador.
            Sendo a televisão um elemento tão importante da nossa sociedade, e tendo em conta que as crianças são-lhe expostas desde a primeira infância, não se deverá dissociar a hipótese da sua utilização enquanto ferramenta educativa. A sua vertente lúdica, apreciada pela maioria da população, aproveitada num contexto educativo, pode fomentar o gosto pela aprendizagem e aumentar a confiança dos alunos, incluindo dos que, por norma, não se sentem à vontade para partilhar as suas aprendizagens. Isto auxiliará o seu desenvolvimento cognitivo, pessoal e de espírito crítico.
            Ao nível do português, o recurso à televisão possui todo o tipo de vantagens, como por exemplo o estudo da narrativa (género de texto presente na grande maioria dos programas televisivos) e o estudo dos diversos tipos de linguagem que surgem (por exemplo, a linguagem utilizada num desenho animado e num telejornal). No entanto, há que salientar que, mesmo com a utilidade inegável da televisão num contexto educativo, com o aumento contínuo de programas surge uma necessidade cada vez mais notória de educar não só com a televisão, mas também para ela. Apesar de, em quase todos os programas existirem factores lúdicos de modo a prender a atenção de quem visiona, nem todos possuem o mesmo valor educativo. Há que desenvolver assim, na criança, um espírito crítico para a selecção dos mesmos, de modo a que seja capaz de, sem ajuda, conseguir escolher programas que, para além de a entreterem, também são úteis para o seu desenvolvimento.


Ana Margato
Ana Sousa
LEB 3A

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